eu entendi e me identifiquei plenamente com a analogia da sala cheia de gente, desesperada pra sair em busca de ar. Nossa, me sinto assim inúmeras vezes. E a terapia ajuda mesmo, mas uma dica que a psicóloga me passou e ajudou MUITO foi pegar um papel e ir escrevendo, desenhando, riscando tudo que ia passando pela cabeça, não importando coerência, grafia, beleza, nada. Só pra tirar da cabeça mesmo. No começo achei que não ia rolar, achei até meio bobo, mas ajudou super!! Vale a tentativa!
Com certeza terapia é ótimo e todo mundo deveria fazer
Eu acho também que você organiza muito bem os seus pensamentos pra escrever aqui. A questão maior é a mente do ansioso que quer acelerar as coisas e acaba de atropelando, mas vai no seu tempo, se precisar mudar pra postagem de 15 em 15 dias, tudo bem. 1 vez por mês? Tudo bem também
O importante é você estar bem e isso aqui ainda ser uma coisa boa pra você 🫵🏽
A news de antes de ontem que não postei e devo postar amanhã estou escrevendo usando o recurso de microfone do celular, você fala e ele digita...vou falando conforme vem os pensamentos depois vejo se altero uma coisa ou outra
Tente isso, as vezes escrever falando pode ajudar, assim como rabiscar e escrever pra tirar da cabeça como a Gabriela falou no comentário acima.
Já usei esse recurso do microfone numa época mais distante que eu estava quase pra deixar esse mundo e me ajudou bastante só de por pra fora
Se quiser desabafar ou falar com alguém que não irá te julgar é só chamar
Eu estou desanimado para manter a newsletter em 2025 porque em parte ela foi uma tentativa de encontrar um lugar para "falar mesmo que ninguém quisesse ouvir", um lugar adequado à minha rotina de 2024. Infelizmente, o efeito de ter cada vez mais assinantes mas cada vez menos interação pesou para que eu pensasse que "falar (quase) sozinho eu já faço todo dia". Eu tenho a mesma sensação de jogar as pessoas para baixo quando emito minha opinião ou minhas ansiedades e, mesmo assim, escrevi minha newsletter achando que era um jeito de procurar pessoas com quem essa comunicação fosse para algum lugar. Enfim, estou mantendo meus textos por enquanto, ainda que vá mudar o título da newsletter, mas não pretendo postar com a mesma regularidade em 2025. Afinal, também no Substack sinto que o que escrevo mais deprime (e então desinteressa) as pessoas do que provoca alguma conexão que ajude a mim e a quem me lê.
Poxa vida, Léo! Não para de escrever, não. Mesmo a gente acreditando q somos dementadores p os outros acho q é muito pior o q a gente faz pra gente mesmo. Muito obrigada por comentar 😘
Essa coisa do "é complicado, né véi"... é complicada. Os relatos da internet divergem: de um lado "odeio as pessoas que qualquer coisa que você fala elas puxam uma história sobre elas 'ah pq isso aconteceu com o meu tio'", do outro lado "a ânsia neurodivergente de contar uma história parecida pra demonstrar empatia", e de um outro lado ainda "às vezes a gente não quer uma solução, só quer desabafar um pouco" ou "eu odeio as pessoas que dizem 'ai eu te entendo' pq ninguém entende de verdade" etc. São tantos "cada caso é um caso" que a gente só sabe como reagir diante das pessoas que a gente conhece MUITO BEM. Para as pessoas que "eu mal te conheço porém já te considero pacas", você nunca sabe o que a pessoa considera uma reação positiva e não-invasiva... até a hora que você cruza a linha. Eu fazia muito isso. Antes de eu ser cronicamente on-line e exposta a pessoas de todos os tipos de background, eu tentava muito se não "resolver", pelo menos "entender" o problema. Entra a Ana de, sei lá, 2013, ouvindo a pessoa falar "MINHA FAMÍLIA É HORRÍVEL" e estando absolutamente crente que "não pode ser tão ruim assim, me conta exatamente o que aconteceu, que tal a gente ver o lado deles?". E daí você descobre que sim, algumas famílias são tão ruins assim, e que o mero fato de questionar a palavra/percepção da pessoa já é gatilho pra alguns. Eu não tenho mais coragem de demonstrar interesse fazendo perguntas. Pra mim, se o assunto é importante pra pessoa e ela se sente confortável em falar sobre ele, vai surgir na conversa naturalmente. E daí eu fui punida por essa atitude com um garoto que eu estava interessada na época desabafando que eu "não demonstrava interesse".
O único jeito de evitar isso é se a pessoa te falar. Tenho um amigo que liga e já diz "hoje eu quero só falar. não é pra você tentar me aconselhar, não é nem pra fazer perguntas, no máximo uns barulhos pra confirmar que está ouvindo", e daí a gente SÓ OUVE, e no dia que ele quer que isso seja um diálogo a gente tem um diálogo. Mas pra identificar qual a necessidade por trás do desabafo e COMUNICAR a necessidade por trás do desabafo já precisa de um mínimo de terapia em dia. Então sei lá. Eu não consigo julgar quem reage com essas inanidades genéricas.
Acho que cada um é de um jeito. Para outras pessoas esse tipo de reação pode ser a desejada, nem sempre o que é ruim pra mim é ruim para os outros tbm. Obrigada pelo comentário, Ana! 😘
difícil organizar quando todo mundo quer sair da sala no mesmo momento. às vezes, é preciso trancar bem a porta e tentar organizar a bagunça, formar uma fila antes que todo mundo saia.
eu entendi e me identifiquei plenamente com a analogia da sala cheia de gente, desesperada pra sair em busca de ar. Nossa, me sinto assim inúmeras vezes. E a terapia ajuda mesmo, mas uma dica que a psicóloga me passou e ajudou MUITO foi pegar um papel e ir escrevendo, desenhando, riscando tudo que ia passando pela cabeça, não importando coerência, grafia, beleza, nada. Só pra tirar da cabeça mesmo. No começo achei que não ia rolar, achei até meio bobo, mas ajudou super!! Vale a tentativa!
Obrigada! Vou tentar agora mesmo! ☺️
É complicado, né véi! Kkkkk
Zueira...
Com certeza terapia é ótimo e todo mundo deveria fazer
Eu acho também que você organiza muito bem os seus pensamentos pra escrever aqui. A questão maior é a mente do ansioso que quer acelerar as coisas e acaba de atropelando, mas vai no seu tempo, se precisar mudar pra postagem de 15 em 15 dias, tudo bem. 1 vez por mês? Tudo bem também
O importante é você estar bem e isso aqui ainda ser uma coisa boa pra você 🫵🏽
Sabe que eu te amo né?
vc é maravilhosa sempre!!!
Eu só queria ser resiliente igual a você
Você é minha inspiração!
A news de antes de ontem que não postei e devo postar amanhã estou escrevendo usando o recurso de microfone do celular, você fala e ele digita...vou falando conforme vem os pensamentos depois vejo se altero uma coisa ou outra
Tente isso, as vezes escrever falando pode ajudar, assim como rabiscar e escrever pra tirar da cabeça como a Gabriela falou no comentário acima.
Já usei esse recurso do microfone numa época mais distante que eu estava quase pra deixar esse mundo e me ajudou bastante só de por pra fora
Se quiser desabafar ou falar com alguém que não irá te julgar é só chamar
Bjos
Eu estou desanimado para manter a newsletter em 2025 porque em parte ela foi uma tentativa de encontrar um lugar para "falar mesmo que ninguém quisesse ouvir", um lugar adequado à minha rotina de 2024. Infelizmente, o efeito de ter cada vez mais assinantes mas cada vez menos interação pesou para que eu pensasse que "falar (quase) sozinho eu já faço todo dia". Eu tenho a mesma sensação de jogar as pessoas para baixo quando emito minha opinião ou minhas ansiedades e, mesmo assim, escrevi minha newsletter achando que era um jeito de procurar pessoas com quem essa comunicação fosse para algum lugar. Enfim, estou mantendo meus textos por enquanto, ainda que vá mudar o título da newsletter, mas não pretendo postar com a mesma regularidade em 2025. Afinal, também no Substack sinto que o que escrevo mais deprime (e então desinteressa) as pessoas do que provoca alguma conexão que ajude a mim e a quem me lê.
Poxa vida, Léo! Não para de escrever, não. Mesmo a gente acreditando q somos dementadores p os outros acho q é muito pior o q a gente faz pra gente mesmo. Muito obrigada por comentar 😘
Obrigado pelo apoio 🙂
Essa coisa do "é complicado, né véi"... é complicada. Os relatos da internet divergem: de um lado "odeio as pessoas que qualquer coisa que você fala elas puxam uma história sobre elas 'ah pq isso aconteceu com o meu tio'", do outro lado "a ânsia neurodivergente de contar uma história parecida pra demonstrar empatia", e de um outro lado ainda "às vezes a gente não quer uma solução, só quer desabafar um pouco" ou "eu odeio as pessoas que dizem 'ai eu te entendo' pq ninguém entende de verdade" etc. São tantos "cada caso é um caso" que a gente só sabe como reagir diante das pessoas que a gente conhece MUITO BEM. Para as pessoas que "eu mal te conheço porém já te considero pacas", você nunca sabe o que a pessoa considera uma reação positiva e não-invasiva... até a hora que você cruza a linha. Eu fazia muito isso. Antes de eu ser cronicamente on-line e exposta a pessoas de todos os tipos de background, eu tentava muito se não "resolver", pelo menos "entender" o problema. Entra a Ana de, sei lá, 2013, ouvindo a pessoa falar "MINHA FAMÍLIA É HORRÍVEL" e estando absolutamente crente que "não pode ser tão ruim assim, me conta exatamente o que aconteceu, que tal a gente ver o lado deles?". E daí você descobre que sim, algumas famílias são tão ruins assim, e que o mero fato de questionar a palavra/percepção da pessoa já é gatilho pra alguns. Eu não tenho mais coragem de demonstrar interesse fazendo perguntas. Pra mim, se o assunto é importante pra pessoa e ela se sente confortável em falar sobre ele, vai surgir na conversa naturalmente. E daí eu fui punida por essa atitude com um garoto que eu estava interessada na época desabafando que eu "não demonstrava interesse".
O único jeito de evitar isso é se a pessoa te falar. Tenho um amigo que liga e já diz "hoje eu quero só falar. não é pra você tentar me aconselhar, não é nem pra fazer perguntas, no máximo uns barulhos pra confirmar que está ouvindo", e daí a gente SÓ OUVE, e no dia que ele quer que isso seja um diálogo a gente tem um diálogo. Mas pra identificar qual a necessidade por trás do desabafo e COMUNICAR a necessidade por trás do desabafo já precisa de um mínimo de terapia em dia. Então sei lá. Eu não consigo julgar quem reage com essas inanidades genéricas.
Acho que cada um é de um jeito. Para outras pessoas esse tipo de reação pode ser a desejada, nem sempre o que é ruim pra mim é ruim para os outros tbm. Obrigada pelo comentário, Ana! 😘
difícil organizar quando todo mundo quer sair da sala no mesmo momento. às vezes, é preciso trancar bem a porta e tentar organizar a bagunça, formar uma fila antes que todo mundo saia.
Exatamente isso q tenho tentado fazer. Acho q a meditação pode ajudar, estou tentando isso também 😘