Me identifico um pouco, pois sempre fui condicionada a ser boazinha. Me diziam que, se eu fizesse as coisas pelas pessoas, elas fariam as coisas por mim também. Logo percebi que isso é, na maioria das vezes, mentira, que essa via de mão dupla não existe. Entretanto, demorei para aprender a dizer não, só me revoltava silenciosamente enquanto por fora dizia sim. Hoje, sei dizer não, por mais que às vezes eu me incomode com a reação das pessoas — mas tudo bem, também: esses incômodos fazem parte da vida, assim como decepcionar as pessoas. O importante é lembrar que está tudo bem e seguir com a vida.
Também não é como se eu não fizesse mais nada pelas pessoas: tem situações em que eu quero fazer as coisas para determinada pessoa por gostar dela e querer fazer um agrado.
Engraçado você mencionar livros espíritas, pois minha avó era espírita e também queria que eu lesse livros dessa temática. Estava longe de ser meu gênero favorito, então eu ou lia a duras penas, ou começava e abandonava ou deixava na minha cabeceira por eras, só procrastinando (e minha avó me cobrando para ler). Na primeira vez em que enfim fui sincera e falei que não ia ler, ela achou ruim, mas depois nunca mais ofereceu (provavelmente julgou que eu era um caso perdido, rs).
Enfim, parabéns pelas vezes em que disse não. Parece algo simples, mas para as boazinhas é uma grande conquista!
Eu me encontro não só em sua escrita, mas nas suas descrições. Muiito do que fui e das histórias que carrego são parte desses comportamentos que citou.
É muito importante aprender a dizer o não, mas acredito que isso só flui com mais facilidade depois que descobrimos quem somos ou ao menos tentamos construir quem queremos ser.
Ter zelo e afinco em cuidar daquilo que acreditamos ser, com certeza tem me ajudado a dizer os nãos que preciso, com menos dor e mais frequência.
O berro que eu dei quando vi essa foto icônica da Julia Roberts hahahahah Eu amo essa cena, juro.
Cara, é impressionante como coisas simples, como recusar um livro ou o pedido de alguém, podem ser extremamente difíceis pra nós que sofremos dessa síndrome rsrs Eu faço terapia há uns 3 anos e ainda sinto muita dificuldade. Mas aos pouquinhos a gente vai conquistando essas pequenas vitórias e se sentindo mais à vontade pra se impor.
O desespero dela com o e-mail depois é surreal, vou até rever. Fica a dica pra vcs do Casamento do meu melhor amigo, tá gente. hahahahahaha bjos e que a gente sobreviva a essas nossas neuroses 💜
a gente tem que parar de dizer "sim" quando gostaria de dizer "não". e aprender também a lidar com os nãos que eventualmente receber. o maior erro é se dobrar à vontade do outro.
Eu também sempre sofri da síndrome da boazinha, mas com um adendo: quando eu junto mta raiva eu acabo explodindo. Aí eu vou aguentando aguentando até ficar insuportável, aí voa peça de jogo (caso real) amizade, objetos em geral.
Minha luta é conseguir reconhecer que eu tô me anulando demais a tempo de evitar o pior. Hoje em dia tem sido mais fácil porque eu quase não tenho interações sociais mesmo
Já estamos tão acostumadas que nem percebemos quando estamos nos anulando, eu tbm nem me dou conta. E quando dou fico achando que estou sendo egoísta. É dificil!
Parabéns por conseguir se impor nessas situações!! Entendo o processo doloroso que é chegar nesse lugar e conheço a sensação de liberdade que vem depois. É muito bom, né? Espero que isso se torne natural ao longo do tempo pra ti!
Me identifico um pouco, pois sempre fui condicionada a ser boazinha. Me diziam que, se eu fizesse as coisas pelas pessoas, elas fariam as coisas por mim também. Logo percebi que isso é, na maioria das vezes, mentira, que essa via de mão dupla não existe. Entretanto, demorei para aprender a dizer não, só me revoltava silenciosamente enquanto por fora dizia sim. Hoje, sei dizer não, por mais que às vezes eu me incomode com a reação das pessoas — mas tudo bem, também: esses incômodos fazem parte da vida, assim como decepcionar as pessoas. O importante é lembrar que está tudo bem e seguir com a vida.
Também não é como se eu não fizesse mais nada pelas pessoas: tem situações em que eu quero fazer as coisas para determinada pessoa por gostar dela e querer fazer um agrado.
Engraçado você mencionar livros espíritas, pois minha avó era espírita e também queria que eu lesse livros dessa temática. Estava longe de ser meu gênero favorito, então eu ou lia a duras penas, ou começava e abandonava ou deixava na minha cabeceira por eras, só procrastinando (e minha avó me cobrando para ler). Na primeira vez em que enfim fui sincera e falei que não ia ler, ela achou ruim, mas depois nunca mais ofereceu (provavelmente julgou que eu era um caso perdido, rs).
Enfim, parabéns pelas vezes em que disse não. Parece algo simples, mas para as boazinhas é uma grande conquista!
é muito saber que tem outras pessoas como eu, inclusive em relação aos livros espíritas hehehe...! Muito obrigada pelo comentário e um bj grande!
Tão bom nos priorizar e aprender a falar o que queremos!
A sua descrição do filminho turco foi simplesmente impagável kkkkk. Netflix devia te contratar pra escrever sinopses.
é mesmo! Seria um trabalho divertido, queria! Bjão!!! Obrigada por estar sempre por aqui
Eu me encontro não só em sua escrita, mas nas suas descrições. Muiito do que fui e das histórias que carrego são parte desses comportamentos que citou.
É muito importante aprender a dizer o não, mas acredito que isso só flui com mais facilidade depois que descobrimos quem somos ou ao menos tentamos construir quem queremos ser.
Ter zelo e afinco em cuidar daquilo que acreditamos ser, com certeza tem me ajudado a dizer os nãos que preciso, com menos dor e mais frequência.
Obrigada pela partilha e também indicação.
Adoro suas neuroses.
Bom fds!
Eu imagino que vc tenha superado muitas coisas, May. Leio sua news tentando aprender um pouco. Bjão e obrigada por comentar!
O berro que eu dei quando vi essa foto icônica da Julia Roberts hahahahah Eu amo essa cena, juro.
Cara, é impressionante como coisas simples, como recusar um livro ou o pedido de alguém, podem ser extremamente difíceis pra nós que sofremos dessa síndrome rsrs Eu faço terapia há uns 3 anos e ainda sinto muita dificuldade. Mas aos pouquinhos a gente vai conquistando essas pequenas vitórias e se sentindo mais à vontade pra se impor.
Caralho! Até que enfim alguém pegou a referência! Obrigada!!!!
E parabéns pelos 3 anos de terapia, eu com 10 anos de análise e tcc não consigo recusar um cigarro, e eu nem fumo! Bjks
O desespero dela com o e-mail depois é surreal, vou até rever. Fica a dica pra vcs do Casamento do meu melhor amigo, tá gente. hahahahahaha bjos e que a gente sobreviva a essas nossas neuroses 💜
Amém!!! 😘
Eu tenho tentado ser mais má também 😅😅
não é fácil! hehehe bjks
Me identifiquei demais com o texto! Acho que preciso tentar "ser má" mais vezes.
Que bom que vc se identificou, é isso que eu procuro aqui: outros doidos como eu. Vamos continuar tentando ser más! Bjks!
a gente tem que parar de dizer "sim" quando gostaria de dizer "não". e aprender também a lidar com os nãos que eventualmente receber. o maior erro é se dobrar à vontade do outro.
Eu também sempre sofri da síndrome da boazinha, mas com um adendo: quando eu junto mta raiva eu acabo explodindo. Aí eu vou aguentando aguentando até ficar insuportável, aí voa peça de jogo (caso real) amizade, objetos em geral.
Minha luta é conseguir reconhecer que eu tô me anulando demais a tempo de evitar o pior. Hoje em dia tem sido mais fácil porque eu quase não tenho interações sociais mesmo
Já estamos tão acostumadas que nem percebemos quando estamos nos anulando, eu tbm nem me dou conta. E quando dou fico achando que estou sendo egoísta. É dificil!
Parabéns por conseguir se impor nessas situações!! Entendo o processo doloroso que é chegar nesse lugar e conheço a sensação de liberdade que vem depois. É muito bom, né? Espero que isso se torne natural ao longo do tempo pra ti!
Anotei a dica do livro, achei curioso!
Esse livro é muito bom! Super recomendo, fizeram até filme de uma das histórias! Bjão